Sonhos e sorte
Um dia sonhei que podia sonhar
E da tanto sonhar que o sonho viria,
Sonhando, fiz do sonho meu caminhar,
Sem pensar que era sonho o que eu vivia.
Bebi de tantas �guas que nem me lembro,
Das fontes que minha sede matou,
Nem das vezes que terminei dezembro,
Sonhando que a fada hora chegou.
Cruel impostora com alcunha de sorte,
Assim como os sonhos que abracei risonho,
S� o que fiz foi me aproximar da morte,
Fazendo das rimas, sobejos de um sonho.
Se existe sorte, confesso, nunca a vi.
E os meus versos, entristeceram.
Em busca da estrela, uma noite morri
Abra�ado aos sonhos que envelheceram.
Josu� Bas�lio Oliveira
12/09/09
19.00H
S�bado
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JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O
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