No meio do caminho tinha um rato!
Boa noite galerinha do bem.
Meu nome � Mustaf�, o Josu� e o Renan dividem a casa comigo, mas na verdade o dono sou eu.
Eles foram enganados, eu fui vendido como persa e de persa eu n�o tenho nada, ali�s eu nem gostaria de ser, imagina s� os persas parecem que se chocaram com a parede e amassaram sua carinha sem gra�a.
Todo gato � meigo e carinhoso, mas comigo n�o tem dessa, eu n�o gosto que fiquem me pegando e passando a m�o na minha barriga, pois sou gato espada apesar de ter sido covardemente castrado com tr�s meses de vida.
Eu s� como e durmo, l� na minha casa os dois trabalham pra tratar de mim, minha vida � mordomia, s� n�o gosto quando o chato do Josu� vem querer me dar banho, e todo s�bado � a mesma hist�ria, bem na verdade eu gosto de tomar banho sim, mas preciso manter minha fama de mau e que ele n�o nos ou�a.
Minha ra��o tem que ser balanceada, sou um folgado sim, mas tenho que manter minha forma pra dar um trato nas gatinhas do telhado do vizinho.
E � sobre comida que quero falar, uma noite dessas que com certeza eu passo em claro como todo a gato que se preza, apareceu um ser horripilante, asqueroso, mas pasmem voc�s, muito apetitoso.
Movimentava-se velozmente pelos corredores da minha casa e eu senti um impulso muito grande de persegui-lo e mata-lo, ou melhor, come-lo.
Como pode gente? Eu, um gato de elite, correndo atr�s de um ser cinza de orelhinhas curtas e de um rabo rid�culo.
Eu n�o preciso disso queria deixar pra l�, mas algo me dizia:
�Mustaf�, mate, extermine, deguste�.
Eu mostrei minhas habilidades de ca�ador e o encurralei debaixo do botij�o de g�s, mas como tira-lo de l�?
Com minha intelig�ncia felina eu usei os meus inquilinos pra que resolvessem pra mim essa pend�ncia.
E fui at� a porta do quarto deles e comecei a chama-los com meu dialeto, que os leigos chama de miado.
Sem perder aquele ser de vista, quando vieram eu me posicionei em posi��o de ataque.
Totalmente indiferente aos insultos da parte deles por te-los acordado numa normal tr�s horas da madrugada aguardei o momento crucial.
Eles, na sua ignor�ncia humana, ainda se perguntaram o porqu� de eu estar daquela posi��o terr�vel e amea�adora.
At� que o mais jovem deles teve a brilhante id�ia de levantar o botij�o, ent�o o estranho ser n�o teve chance nenhuma.
Bem deixa pra l�, sou um gato de classe, e � falta de educa��o falar com a boca cheia!
Josu� Basilio Oliveira
13/10/09
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JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O
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