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Essa poesia � kilom�trica eu sei, mas eu tinha muito que falar e eu gritei minha dor at� sangrar.



OS SINOS DOBRAM PELO NOSSO AMOR!


Os sinos dobram pelo nosso amor
Badalando triste um dolorido sabor
A morte chegou para n�s
Do alto da torre anuncia o final
Do que foi forte, grande, real
Do que foi um louvor em nossa voz.


Os sinos dobram por voc�
E na dist�ncia ainda se v�
O som de bronze em gesto de aceno
Os nossos olhos molhando
A nossa carne marcando
Intoxicando-nos de veneno.


Os sinos dobram por mim
Que fugi tanto do fim
Que implorei tanto a Deus
Que te fizeste minha mestra
Mas tudo o que me resta
� o som amargo do adeus.


Os sinos dobram por n�s dois
Suas m�os que t�o unidas me foi
Hoje sacode o carrasco sino
Entristecendo minha poesia
E da minha antiga alegria
Restaram fragmentos do destino.


Os sinos dobram por um momento
Vibrando no pensamento
Tantas horas de amor
Tantas lutas vencidas
Tantas jornadas percorridas
Tanta vida, tanta cor.


Os sinos dobram pelo nosso presente
Que agora � t�o ausente
Dos seus olhos inquietos demais
De um mordaz e sagaz destino
De um triste som de um hino
De um adeus para nunca mais.

Os sinos dobram por um final
A igreja do nosso amor, a catedral
La no alto daquele morro
Servir� pra eu te imaginar
Quando sozinho eu ficar
Gritando por seu socorro.


Os sinos dobram por uma data
Qual uma infinidade de regatas
Num mar de desesperan�a
Onde boiavam dois cora��es
Sem preconceitos ou restri��es
Duas verdadeiras crian�as.


Os sinos dobram por meus poemas
Que te ofertei as centenas
Fui o poeta que hoje te v� partir
E agora o que serei de hoje em diante
Como queres tu que eu cante
Se j� n�o vai mais me ouvir.


Os sinos dobram pela namorada
Que da mente evacuada
Hoje ter� que ser
E eu tenho que aceitar
Ver minha vida se afastar
Sem nada poder fazer.


Os sinos dobram j� cansados e sem cor
E no peito punge a dor
Dividindo nossas m�os lentamente
E num som ensurdecedor
O adeus do nosso amor
Espelha-se pra n�s inclemente.


Os sinos dobram, � funeral
Indiferente e banal
Cessa o som destruidor.
Dobrou ressoou, anunciou
Que aqui tudo terminou
Tristemente os sinos dobraram
Pelo fim do nosso amor.



Josu� Bas�lio Oliveira
17/12/09
Quinta-feira
3.12h







****************************
*JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O*
****************************



Tristeza



Texto em Ingl�s








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Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo
Artigo 184 do C�digo Penal Brasileiro








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