CORCEL SELVAGEM
Como um corcel selvagem.
Indomado garanh�o.
Acostumado a liberdade
E a correr pelas pradarias.
N�o h� r�deas que o domestique
E nem curral que o detenha.
Relinchando vitorioso,
Num tropel ensurdecedor,
Sa�da a manha,
Bebe da �gua da fonte que escolher
E come a relva macia sem pressa
e sem medo.
N�o � presa nem predador,
E nem se importa com isso.
Suas crinas imponentes,
Seu pelo sedoso e brilhante.
� uma beleza selvagem
E puro com o sangue
que corre em suas veias.
Mas dia vir� que ter� que ser domado
E o corcel inquieto e festivo
Aquietar-se-� em seu abrigo.
Tal qual tu �s garanh�o t�o belo,
Assim tamb�m os amores s�o,
Livres, selvagem, sem r�deas.
E v�o se libertando no desejo
E no fogo que vem da paix�o.
Mas em um dado momento,
Perdem seu limite
Esquece seu lugar
E dia vir�
que ter� que ser contido.
Com selas, arreios,
Cabresto, a at� esporas.
At� entender, que n�o est� mais
na pradaria,
N�o � t�o livre como pensa.
Continuar� sendo belo
E imortal
Mas domesticado
E totalmente sob controle.
Josu� Bas�lio Oliveira
29/10/07
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*JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O*
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