Ouvi a porta se abrindo e uma criada apareceu. Ela era baixinha e tinha cabelos castanhos m�dio.
- Senhorita Isabelle, est�o te esperando no sal�o principal.
- Quem?
- Venha comigo por favor.
Segui ela. Entramos em um sal�o onde as paredes eram pretas e com detalhes prata. Tinha uma poltrona vermelha onde sentava um homem de cabelos violeta escuro e olhos pretos. Ele usava uma jaqueta de couro preta e cal�a jeans. Disse:
- Isabelle. Que maravilha, finalmente nos conhecemos. Meu filho falou muito bem de voc�.
Aquele s� podia ser L�cifer. Ele era lindo e na verdade ele me dava medo. Aqueles olhos vazios e pretos me encarando.
- N�o acreditei que voc� seria a mulher ideal para ele, mas vejo que me enganei.
- Gostaria de n�o ser.
- Voc� tem uma l�ngua afiada. Tem que come�ar a medir suas palavras antes de dirigi-las � algu�m como eu.
- E o que voc� tem de t�o importante?
Eu sabia a resposta e que eu podia morrer, mas me deu vontade de confront�-lo.
- Eu criei tudo isso.
Ele abriu os bra�os mostrando tudo ao redor.
- Grande coisa. A estrutura desse lugar � horr�vel e aqui � um porre. Al�m disso voc� s� est� aqui porque foi banido do c�u. Voc� n�o aprendeu nada de decora��o?
- Escuta aqui menina...
- Estou escutando. O que foi? O ambiente afetou seu c�rebro?
- Eu sei o que est� tentando fazer. Agora cale a boca ou eu vou...
- Vai o que? Me matar? eu vou voltar pra esse lugar n�o vou? E vou continuar te insultando para sempre.