O c�o e o gato.
O c�o � um animal que devota sua vida
A quem conquista seu cora��o.
Por amor, ele vive e, se preciso for, morre
Pra defender seu dono.
Ou seria mais correto dizer, defender quem lhe pertence,
Porque o c�o se sente o respons�vel por quem o adotou.
Na vis�o dele, ele � o dono.
Pelo menos no que diz respeito � responsabilidade de cuidar.
Quem disse que o c�o n�o entende a nossa l�ngua?
S� n�o fala porque lhe faltaram instrumentos vocais para isso.
Mas, se prestarmos aten��o �s suas express�es,
Saberemos muito bem o que ele sente e quer,
E se n�o soubermos, estamos perdendo pra ele,
Porque ele sempre sabe o que n�s sentimos e queremos.
Sempre atento aos nossos gestos
Nossa mudan�a de humor,
Nossas idas e vindas, se estamos indo trabalhar ou passear.
Se tristes ou alegres,
Enfim, o c�o vive pra amar e servir que lhe d� amor.
O gato � um cara simp�tico, mas bem menos amoroso
E nada devotado.
O neg�cio dele � ele.
Sabe viver o gato.
Ele nos ensina que � preciso espregui�ar, e muito.
Quem observar um gato, n�o ter� problemas de coluna.
Muito menos ser� pego de surpresa.
O bichano pode cair de qualquer altura, sempre cair� de p�.
N�o teme a escurid�o.
Consegue enxergar no escuro o que n�o podemos ver.
Escala muralhas, sobe em telhados, sabe nadar.
Se n�o for alimentado, sai � ca�a e sobrevive.
Enfrenta o inimigo sempre de frente.
O gato � esperto e ego�sta.
Nunca ningu�m ouviu dizer
Que um gato saiu machucado pra defender seu dono.
Na verdade gato n�o tem dono.
Ele � soberano.
N�s o servimos!
Acho que ele sabe que n�o vale � pena
Sacrificar-se pelo ser humano.
Cada um, cada um.
E eu amo os dois!
L�dia Sirena Vandresen
(04.06.08)
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Texto em ingl�s
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
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