Flores!
Flores de todas as cores,
Delicadas, exuberantes,
Formosa, mimosa, cheirosa flor,
T�o delicada quanto ef�mera,
T�o formosa quanto o amor,
T�o vulner�vel quanto � paix�o
T�o perfeita quanto � natureza amante,
Na suavidade que se doa num instante.
Beleza que exala o perfume da alma
Que atinge as entranhas do cora��o
E desnuda o corpo na paz que acalma.
Que revela segredos, eternos ou insignificantes,
E mudam a vida sem volta, sem antes.
Flor ef�mera, que atrai aquele que a fecundar�,
Vida curta, indispens�vel...
Morre em seguida, vulner�vel,
Deixando o fruto da vida,
Sem ela sua esp�cie n�o sobreviveria.
Paix�o que nos toma e invade impiedosa,
Nos encantos dos sonhos e da poesia,
Que arranca suspiros e a l�grima do�da,
Mas a alma renasce e a torna formosa,
E nos olhos espelham a alegria da vida.
C�lice que recebe o p�len que germina
Gerando o doce fruto do amor.
Anjo, fada, mulher, menina...
N�o v�m pra ficar, a paix�o e a flor,
V�m ef�meras, lindas, inebriantes,
Paix�o pra ser vivida,
E, como a flor, entregar a vida,
Pra unir os amantes,
E perpetuar o amor!
L�dia Sirena Vandresen
(06.07.08)
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Texto em ingl�s
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
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