A vida
� a natureza ressurgindo das cinzas
no perfume da manh�,
no brilho do sol,
no canto da cachoeira misturado ao dos p�ssaros.
� beijar a brisa
enquanto a tempestade n�o vem,
e refugiar-se na tempestade
na certeza do arco-�ris.
� o grito alegre da crian�a correndo no quintal
Ou o choro consolado no abra�o materno.
� o despertar do jovem para o amor e a sensualidade,
e sua irrever�ncia como senhores da verdade.
� a alegria a cada vit�ria
e o aprendizado na derrota.
� saber rir dos pr�prios erros,
e levantar mais forte a cada queda.
� balan�ar-se numa corda sobre o abismo,
com o h�lito da morte a entorpecer os sentidos
mas, sabendo que a corda n�o vai se romper,
a menos que a deixemos apodrecer.
� chorar convulsivamente quando a ang�stia aperta
Para que as l�grimas lavem as toxinas guardadas,
e gargalhar sempre que a oportunidade aparecer,
ignorando as etiquetas.
� abra�ar sem medo de rejei��o,
� dizer eu te amo se o cora��o pedir,
� beijar com sabor de paix�o
e deitar na relva numa noite de luar.
� dormir feito crian�a
e acordar pronto pra tentar outra vez
sem receio de errar,
sem medo de sofrer.
Porque quem teme o sofrimento
sofre por antecipa��o
e quem n�o tenta pra n�o errar
erra por n�o tentar viver.
L�dia Sirena Vandresen
22.06.2010
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Texto em ingl�s
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
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