Natureza menina.
Eu vi o beijo molhado que a relva oferecia
da manh� apaixonada que da lua se despedia,
e o c�u em festa a brindar a terra
no despertar do sol que n�o agredia...
Eu vi a flor se desnudando em pura sedu��o
e a floresta ainda virgem numa dan�a inebriante
sob o canto celestial que entoava o riacho
brincando nas pedras da cascata amante.
Eu vi os p�ssaros espiando as lebres
que saltitavam na ciranda da natureza menina
enquanto borboletas coloriam os arbustos
imitando, num relance, a �rvore natalina.
Eu vi o homem se afastar da natureza
e sobre si concentrar todo o valor,
consumir, desprezar, destruir, subjugar
devolvendo lixo onde colhera flor.
Eu vi o horizonte acabrunhado
num lamento de doer
pela pureza que perdemos
e a beleza que poder�amos ser.
Eu vi meu reflexo no lago esverdeado
desfazendo-se numa l�grima de saudade,
e desejei resgatar o passado
implorando perd�o pela humanidade...
Eu vi a natureza menina
Eu vi...
L�dia Sirena Vandresen
06.07.2010
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Texto em ingl�s
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