A encruzilhada.
A encruzilhada estava a me chamar.
Na verdade, sempre estivera ali.
Mas eu teimava em n�o ver, em n�o escutar,
era bom estar aqui.
E um lindo jardim quis construir,
um �den de luz e cores,
acariciada pela brisa a me despir,
enfeiti�ada pelo aroma das flores.
Na �gua cristalina,
minha face resplandecente.
O espelho prateado que me ilumina,
na coroa de estrelas reluzentes...
Emoldurando-me no desenho perfeito
o reflexo que fascina,
ofuscando os meus defeitos
mostrando-me rainha, menina.
No desejo de ser amada e amar,
esquecendo-me de que � um sonho
e desejando n�o acordar,
poesia, dia ap�s dia, componho.
Mas, a encruzilhada ali na estrada,
no seu sil�ncio surdo,
gritando, louca, desvairada,
a despertar-me para o absurdo!
Seria a hora de partir,
perder o que de mais belo constru�,
guardar meu sorriso, sofrer e ferir,
e meu sonho de amor enterrar aqui?
L�dia Sirena Vandresen
(26.08.09 - reeditada em 06.10.10)
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Texto em ingl�s
Os direitos autorais s�o protegidos
Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
Obrigada por voc� ter nascido!
Obrigada por fazer parte de minha vida!
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