A vida
� a natureza ressurgindo das cinzas, exuberante,
no perfume da manh� que inebria,
no brilho do sol amante,
no canto dos p�ssaros em sinfonia.
� beijar a brisa com vontade,
sugando o mel que ela nos d�,
e refugiar-se na tempestade
na certeza que o arco-�ris vir�.
� o grito alegre da crian�a a correr em liberdade
ou o choro consolado no abra�o materno.
� o despertar do jovem para a sensualidade,
e sua irrever�ncia entre o c�u e o inferno.
� a alegria a cada vit�ria que conquistamos
e o aprendizado na derrota que maltrata.
� achar gra�a nos trope�os que damos
e levantar mais forte na queda que n�o mata.
� balan�ar-se pendurado sobre o abismo estarrecedor,
com o h�lito da morte os sentidos a entorpecer
sabendo que da corda que nos sustenta somos o senhor,
basta que n�o a deixemos apodrecer.
� chorar convulsivamente para a ang�stia dissolver
e deixar que as l�grimas lavem as toxinas mortais,
e gargalhar sempre que a oportunidade aparecer,
ignorando as etiquetas e as inutilidades morais.
� abra�ar sem medo de rejei��o,
� dizer eu te amo se o cora��o mandar,
� beijar com sabor de paix�o
e deitar na relva numa noite de luar.
� dormir como crian�a no sono pesado
e acordar pronto pra outra vez tentar
sem receio de dar errado,
sem medo de sofrer se errar.
Porque quem teme uma decep��o
sofre por antecipa��o
e quem n�o ama pra n�o sofrer
erra por n�o tentar viver.
L�dia Sirena Vandresen
Um beijo enorme no cora��o de todos os que me amam
e outro naqueles que querem aprender a me amar
e um maior ainda naqueles que pensam me odiar.
Porque todos esses de alguma forma se importam comigo!
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Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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