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Liberdade
Ser livre pra correr, pular, rir, gargalhar.
Correr com bra�os abertos, p�s descal�os,
Cabelos soltos, desalinhados, o vento a instigar,
Sorriso aberto, l�bios sem batom, desafiando percal�os.
Olhos desenhados pelo brilho interior que grita,
Sem maquiagem, rosto corado pela alegria pura,
Liberdade pra falar o que a alma pede e exige aflita
E ouvir apenas o que h� de construir e � fome cura.
Ser livre pra vomitar o mal que n�o me conv�m
Pra abra�ar o que aquece e expulsar o que destr�i a paz.
Livre pra fazer o que der na �telha� sabendo que fa�o o bem,
Sem refletir, crian�a que pode tudo, porque ferir n�o � capaz.
Sem medo do julgamento, porque ele, favor�vel ou n�o
Ser� nulo do poder que julga possuir pra me atingir ou anular.
Livre pra arremessar as m�scaras ao vento, na imensid�o,
T�o longe que n�o possa busc�-la e nem mesmo tentar.
E que a sociedade com suas regras pr�-estabelecidas
Fa�a bom proveito de seus r�tulos que anulam o �eu�
E saia recolhendo as m�scaras pelo caminho esquecidas,
Que eu j� n�o as quero, porque decidi que o caminho � meu!
L�dia Sirena Vandresen
E vamos caminhando em busca da perfei��o.
N�o a perfei��o aos olhos humanos,
mas a perfeita harmonia da alma com o esp�rito,
aos olhos divinos.
Sem falsos moralismos e valores distorcidos,
mas em busca do amor genu�no,
da capacidade de amar e perdoar
e de nunca julgar ou prestabelecer r�tulos
e verdades sustentadas em nossa v� filosofia.
L�dia (17.10.2011)
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Que eu tenha a ci�ncia de escolher o terreno f�rtil,
a sabedoria em semear a semente boa,
o compromisso de afugentar os p�ssaros,
a persist�ncia em cultivar a fr�gil plantinha,
e a paci�ncia para esperar os frutos maduros.
(L�dia Sirena Vandresen -13.10.2011)
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