A vontade da alma.
Se a alma pode sentir, alheia a nossa vontade,
se ela pode nos levar a fazer o que n�o queremos
ou que fingimos n�o querer,
n�o existimos, somos a alma que existe em n�s.
Se a alma � soberana e sente o que quer,
ent�o v� � a nossa vontade de calar-lhe a voz,
pois no sil�ncio de sua quietude
ouviremos os gemidos de sua contrariedade.
E se a alma sente o que quer,
sem nada poder realizar,
n�s podemos fazer o que queremos
sem nada sentir de verdade
fingindo n�o perceber
sua avers�o ou passividade.
Como a poesia � express�o da alma
ela tamb�m tem vontade pr�pria.
Ent�o a poesia, tanto quanto a alma,
pode dizer o que quer,
sentindo ou n�o o que diz,
alheia � raz�o ou � vontade do poeta.
A poesia n�o tem alma,
mas pode ser a vontade expl�cita da alma,
ou n�o, porque tanto quanto a alma,
ela faz o que quer,
at� �fingir a dor que deveras sente�.
E esta loucura que escrevo,
embora n�o sendo poesia,
tem uma finalidade: confundir,
como confusa est� a minha alma.
L�dia Sirena Vandresen
QUANDO ESTOU LONGE,
PENSO QUE POSSO VIVER SEM VOC�,
MAS QUANDO ESTOU PERTO,
PERCEBO QUE N�O POSSO FICAR LONGE!
L�dia Sirena Vandresen - 20.03.2012
A vida � como um espelho:
se voc� sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida � a mesma
que a vida vai tomar perante mim.
\"Quem quer ser amado, ame\"( Mahatma Gandhi)
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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