Vermelho
Gosto do vermelho assanhado,
forte, no trage, no sapato, no baton encarnado.
Do vermelho que colore o c�u no entardecer
e os colibris acorda ao amanhecer.
Do rubro saltitante que, na chama ardente, atrai,
veste �ltima do Filho do Pai,
cen�rio da crueldade humana que espanta
e na singeleza da flor encanta.
S�mbolo da vida e da morte,
do sangue e do guerreiro forte,
� a cor da euforia e da guerra,
espalhando-se por toda a terra.
Nos corais das profundezas do oceano dormente,
na flor do cacto, no deserto, sobrevivente,
nas aves majestosas que na selva extasia,
em leves nuances de perfeita harmonia.
No rubi que enfeita o colo alvo da princesa,
e na flor do cabelo da camponesa.
Vermelho que ruboriza a face da menina
revelando a paix�o que a moral abomina.
Vermelho � a cor da energia que a vida fermenta,
e que nos l�bios da virgem o desejo fomenta.
que ado�a o morango e d� �gua na boca,
desejo, fome, carnaval, carne, animal, vol�pia louca...
� a cor do pecado e do Esp�rito Santo,
da alegria e do pranto,
do coitado a dor,
do rei o esplendor!
Quero declarar guerra ao cinza sem gra�a,
ao negro sombrio que meu olhar emba�a,
aos tons past�is que tiram o encanto
da poesia, da magia e do canto.
Quero o vermelho da vida
mesmo que eu seja ferida.
Quero o prazer de provar
o vermelho que me arrisco a sonhar!
L�dia Sirena Vandresen.
A vida � como um espelho:
se voc� sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida � a mesma
que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado, ame"( Mahatma Gandhi)
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro