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Limbo de agonia.
Vago por um mundo desconhecido
Na completa escurid�o
Perdida entre eu e o universo.
Nada faz sentido
O frio congela meus ossos
Um frio que vem do cora��o.
O sil�ncio grita
Um ru�do ensurdecedor,
Os gritos de minha alma que chora.
E eu, de dor, me encolho.
Inerte, indefesa, sozinha.
Uma dor sem lugar,
Apenas intensidade.
Dor que n�o � de perda
Nem melancolia
Ou saudade.
� dor sem explica��o.
Botas pesadas
Calcando meu peito em brasa.
Sinto uma gigantesca m�o
Apertando minha garganta.
Apenas ela por companhia
Neste limbo de agonia.
L�dia Sirena Vandresen (04.03.08)
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