*
*
*
Calando a alma.
Ah alma humana!
N�o h� como te entender!
Cabelos brancos, trof�us
De sabedoria que a vida ensina
Que v� o mundo sem v�us.
Despido dos sonhos de menina,
Incapaz, por�m, de compreender
A ess�ncia que de ti emana.
Envolta em conflitos sem sentido
Que arrastam pesados grilh�es
E o tornozelo faz sangrar,
Gritando ao mundo num gemido,
Misto de dores e paix�es,
Em meio ao turbilh�o
Que surdo se faz gigante
Oprimindo o cora��o amante.
Desferindo o golpe fatal
De quem n�o quer o mal,
Faz muda a que gemia
Que, encolhida, se refugia
Na inconsci�ncia dormente
Onde incapaz de incomodar
Vegeta somente
Esperando a vida passar!
L�dia Sirena Vandresen (10.04.08)
*
*
*