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Cambaleante
Ele caminhava cambaleante
Olhar fixo no horizonte t�o distante
Ou no t�o pr�ximo ch�o.
Talvez pudesse avistar uma solu��o
Ou quem sabe, trope�asse em algo de valor
Que o fizesse de seus sonhos senhor,
Libertando-o daquela sina de sempre ter que recome�ar,
Como se n�o pudesse avan�ar.
Mal al�ava v�o, sorridente, esperan�oso,
Certo de que encontrara o caminho majestoso,
E suas asas eram, cruelmente, quebradas,
Estatelando-se nas estradas empoeiradas,
A lembrarem que ali era o seu lugar.
Hora de cuidar das feridas e chorar.
Mas, nem isso, poderia fazer,
Pois a vida n�o lhe permite escolher.
Hora de levantar e continuar.
Hora de outra vez tentar, tentar, tentar...
L�dia Sirena Vandresen
12.05.09
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