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N�o h� como fugir e nem morrer...





A f�ria do vulc�o


O vulc�o que se agiganta na savana
Amea�ador,
Ensurdecedor,
Senhor,
Faz estremecer os alicerces da choupana
Que se supunha um castelo forte.
H� o pren�ncio da trag�dia de sul a norte.
Aos ares anuncia escancarada a fuma�a
As larvas queimando as entranhas
Devorando-as feito tra�as
Gulosas, estranhas...
Emergentes,
Urgentes,
Incandescentes.
� o momento temido,
Proibido.
Aves voam em algazarra apavorada
Debandada apressada,
Rumo ao nada.
Animais fogem assustados,
Coitados,
Acuados.
Onde a arca de No�?
No vale, s� sap�.
A ang�stia que se aproxima
Felina,
Em surdina.
E chorando, a menina
Asas desejaria ter
Mas, grudados seus p�s no ch�o,
N�o h� como fugir nem morrer.
Somente enfrentar
E suportar
A f�ria do vulc�o.
Pobre alma, menina acuada,
Aprisionada
Num corpo em erup��o.


Lidia Sirena Vandresen
(19.12.08)




Texto em ingl�s






Anjinhos me aben�oando...




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Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184 do C�digo Penal Brasileiro




















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