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O pardalzinho.
Hoje, as 11 horas da manh�, fui at� a cozinha
E l� estava um pardalzinho na lumin�ria.
Eu me aproximei dele, que assustado, tentou voar,
Mas acabou caindo atr�s da porta.
Eu disse a ele, n�o fique assim, meu amor,
Eu vou libertar voc�.
Ele tentava desesperadamente sair pela fresta da porta
Por onde s� passaria seu bico.
Com muito cuidado e carinho,
Aproximei-me e o peguei
Acariciei suas penas, ele ficou quietinho.
E disse: fica bem meu querido,
Eu te amo e vou libertar voc�.
Beijei a sua cabecinha,
Estendi o bra�o para fora da janela
E abri a minha m�o.
Ele permaneceu ali, quietinho na minha m�o,
Parecia n�o ter pressa de voar.
E eu emocionada, lhe disse:
V� com Deus meu amor!
Eu te amo.
Ent�o ele voou,
Mas caiu logo ali adiante
E refugiou-se entre as plantas.
Fui verificar se estava machucado.
N�o estava, pelo menos, n�o parecia estar.
Apenas continuava ali.
Depois de quinze minutos ele ainda continuava l�.
Tentei peg�-lo, mas ele voou baixo
E pousou noutras plantas do outro lado do quintal.
Temi pela vida dele,
Ser� que ao tentar libert�-lo
Machuquei-o tanto que n�o pode mais voar?
Sentindo um aperto muito grande no cora��o,
Vim escrever este texto.
Trouxe os meus cachorros comigo,
N�o me perdoaria se ele morresse.
Melhor que eu o deixasse decidir a hora de partir.
Ou o mataria.
Meu pardalzinho, voe,
Seja feliz, ganhe o c�u,
Encontre tua felicidade,
N�o temas, mas se de mim precisar,
Volte quando quiser.
L�dia Sirena Vandresen
20.12.09
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Texto em ingl�s
Os direitos autorais s�o protegidos
Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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