P�ssaro sem ninho
A alma se cala com o olhar que congelou,
Debru�ada sobre o cad�ver do corpo nu,
Chora o sil�ncio da l�grima
Que tantas vezes derramou.
A dor que dilacera o peito estendido no ch�o
� agora a �nica companhia.
E, cabisbaixa, a sombra se arrasta,
Rumo � solid�o.
Nada resta, somente o vazio devassador,
Um imenso abismo onde outrora o jardim florido
Acolhia o beija-flor.
Saltitando de alegria em alegria,
Inconseq�ente passarinho
Fez-se presa de sua liberdade
E caiu ferido, agora sem ninho,
Sem flores e sem for�as pra voar...
Resta-lhe viver das migalhas das saudades.
L�dia Sirena Vandresen
06.01.10
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Texto em ingl�s
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Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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