Hoje, resolvi que nοΏ½o iria mais pensar em vocοΏ½.
Que iria esquecer seu cheiro, seu gosto.
Resolvi jogar suas fotos, nοΏ½o pensar em seu rosto.
Resolvi que iria apagar vocοΏ½ do meu passado
Esquecer nossos lugares, nossa canοΏ½οΏ½o...
Esquecer as manhοΏ½s que acordei do seu lado.
Ah! TambοΏ½m prometi a mim mesma que
Nas noites frias, nunca mais chamaria seu nome.
Hoje, ainda hoje,
Antes de o sol dar lugar a lua, percebi meus erros.
Como esquecer seu cheiro se ele estοΏ½ impregnado em meu corpo?
Posso rasgar suas fotos, mas jamais esquecerei seu rosto.
E o gosto que ainda estοΏ½ em minha boca οΏ½ o gosto da boca sua.
Como apagar vocοΏ½ do meu passado se minha vida foi vocοΏ½?
E os nossos lugares?
Se οΏ½ a rua onde caminho todos os dias,
Se οΏ½ o semοΏ½foro onde paro todos os dias...
Se οΏ½ tudo que me rodeia... Se em tudo hοΏ½ um pouco de vocοΏ½.
E como esquecer nossa canοΏ½οΏ½o se a melodia estοΏ½ em minhοΏ½alma?.
Ah! E seu nome? Como esquecer?
Se ele οΏ½ uma brasa que queima em meu peito...
Hoje percebi que esquecer vocοΏ½... nοΏ½o tem jeito.
Que meu amor por vocοΏ½ οΏ½ tοΏ½o intenso... Que vocοΏ½ faz parte de mim
Do meu tudo, do meu todo... Da minha solidοΏ½o.
SοΏ½ me resta acreditar que um dia... Vais me amar assim.
(Sirlei L. Passolongo)