O céu me observa.
Não com olhos, mas com silêncio.
Como quem sabe o que não diz,
como quem espera sem pressa.
Há algo em mim que não repousa.
Sou corpo quieto, alma em trânsito.
Sou o instante entre o sopro e o grito,
a pausa que antecede o trovão.
Não sou cenário.
Sou o enigma que paira,
sou o tempo que não se mede,
sou o olhar que não se explica.
O céu me observa.
E eu, sem pedir licença,
me deixo ser mistério.
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Não com olhos, mas com silêncio.
Como quem sabe o que não diz,
como quem espera sem pressa.
Há algo em mim que não repousa.
Sou corpo quieto, alma em trânsito.
Sou o instante entre o sopro e o grito,
a pausa que antecede o trovão.
Não sou cenário.
Sou o enigma que paira,
sou o tempo que não se mede,
sou o olhar que não se explica.
O céu me observa.
E eu, sem pedir licença,
me deixo ser mistério.
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