Seguindo a estrada onde passa o amanh�
Enfrente sonhos atropelados pelo caminho
Para tr�s peda�os de desilus�es derru�das...
Rastros seguem uma rotina aleat�ria ao seu querer
Fragmentos de emo��es soltam da alma
Rabiscam um peda�o de papel
Um poema largado a esmo
Esvai versos pelos v�os dos dedos...
Uma rota nasce dentro do peito
Abre a for�a o destino desconhecido
Linha sobre linhas escreve sentimentos de amor
Paix�es delineadas pelos dedos
Feito prece devota
Reza a palavra em seu p�lpito
Um cora��o voraz de fantasias
Cujo sonho um amor eterno
Para seu louvor!
H� de amar mesmo que em poesia s�frega
Todo poeta predestinado a este dom
Que suga da alma todo �pio
Que bebe c�lices de luas
Onde tantas vezes dormindo
Com ele sonhou sua poesia et�rea de amor!...
Estrofes dedilham o corpo ao lado
Beija a pele em paz
Depois de amar desesperadamente
A silhueta envolta em fantasias...
A boca pr�xima
Respira o h�lito
R�sea da paix�o que sonha
Al�neas escorrem em gozo
Os l�bios desvirginados
Exp�em o prazer numa ode de amor...
A voz rouca e l�rica sussurra
Declama sua utopia ao som do sil�ncio
O peito ouve a melodia rom�ntica
Que da entranha se dilata...
O perfume de amor do papel exala
A ess�ncia ainda cheia de desejos!...
Suados de tanto exaurir sentimentos
Poros e pele absorvem os sentidos
Plagio de amores ef�meros
Copiados tantas vezes do cora��o
Que nem sabe em qual caminho se perdera
Apenas a poesia insiste enquanto vaga
E divaga sonhos de amor pela alma...
Sou apenas um poeta seguindo enfrente...
Entre luas e noites os sonhos dormem
Aquecidos de poesias ao l�u
A rota em sua rotina � mais um poema de amor
De entrelinhas surdas
Que desalinham a alma em sua dor...