-O JARDIM ONDE NASCEM OS TEUS SONHOS-
.
Dissolve da raz�o o imposs�vel codinome da flor...
Apenas sossega as ondas no carinho de teu dedo
E afaga o bot�o, em segredo, na como��o d"um gesto
Manifesto � lisa seda carmesim das delgadas p�talas...
.
P�e dependurada toda dor em tom cinabre...
Larga-as l�, suspendidas � ponta do espinho
A suspirarem a beleza de tua carne tenra e grave,
Ao ar, feito flechas � pele a te perfurarem...
.
A flor misteriosa soprar� tua vida, infinda, t�o tua...
Essa flor robusta, brotada em tua terna acolhida
Enfim se abrir�, magn�fica, garrida, desimpedida
Pelos caminhos claros e evanescentes da lua...
.
E a can��o multisuave dum amor, desta flor, saltar� ao cora��o
Galopando � montaria d�um alaz�o de estrelas de prata...
Pousar� manso, em sorrisos, ao prado da tua imagina��o
S� para buscar-te, s� para mostrar-te, num indel�vel improviso
Qu�o fant�stico � o jardim onde nascem os teus sonhos
.
-G� Muniz-
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Dissolve da raz�o o imposs�vel codinome da flor...
Apenas sossega as ondas no carinho de teu dedo
E afaga o bot�o, em segredo, na como��o d"um gesto
Manifesto � lisa seda carmesim das delgadas p�talas...
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P�e dependurada toda dor em tom cinabre...
Larga-as l�, suspendidas � ponta do espinho
A suspirarem a beleza de tua carne tenra e grave,
Ao ar, feito flechas � pele a te perfurarem...
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A flor misteriosa soprar� tua vida, infinda, t�o tua...
Essa flor robusta, brotada em tua terna acolhida
Enfim se abrir�, magn�fica, garrida, desimpedida
Pelos caminhos claros e evanescentes da lua...
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E a can��o multisuave dum amor, desta flor, saltar� ao cora��o
Galopando � montaria d�um alaz�o de estrelas de prata...
Pousar� manso, em sorrisos, ao prado da tua imagina��o
S� para buscar-te, s� para mostrar-te, num indel�vel improviso
Qu�o fant�stico � o jardim onde nascem os teus sonhos
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-G� Muniz-