No acalanto dos meus sonhos,
Deixo�te presente como �gua a matar
minha sede.
Essa sede que tento rimar nos versos de
uma poesia e no canto solit�rio do p�ssaro
que voa.
Acalanto-te,
Ao acariciar-te nos poemas que te fa�o.
Sentindo-te no orvalho que beija a flor.
No vento que balan�a a palmeira.
E nos suspiros da madrugada.
Acalanto-te,
No engavetar das lembran�as.
Nos del�rios de uma noite de amor.
Sentindo ainda na pele o gosto da tua.
Deixando-me ficar nos cheiros que brindam
o dia que nasce.
Simplesmente...
Docemente!
Acalanto-te,
Aqui, no meu cora��o.
Vera Beaucamp (LuBeau)