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Reflex�o sobre a "TOLER�NCIA"

� necess�rio que consigamos sermos indulgentes, tolerantes, n�o s� com os outros, mas conosco mesmos. Trazendo no cora��o a preocupa��o com o outro, observando as dificuldades do pr�ximo...

Ao vermos um companheiro embriagado, na via p�blica deixemos de lado a critica feroz, o preconceito e por um breve momento prestemos-lhes aux�lio, sem dobrar a esquina, desistindo conscientemente de o auxiliar. Podendo assim refletir que no seu lar, a esposa o aguarda, suportando-o, malgrado o seu suplicio interior; abstemos-nos, pois de julgamentos.

N�s sempre julgamos atrav�s da vis�o interior; e pelo que sentimos, examinamos os sentimentos alheios.
Da� o imperativo de grande vigil�ncia para que a nossa consci�ncia n�o se contamine pelo mal e/ou pela opini�o equivocada, precipitada...
Lembrando-nos que nem sempre as coisas s�o como aparentam.

Quando a sombra vagueia em nossa mente, n�o vislumbramos sen�o sombras em toda a parte. Junto das manifesta��es do amor mais puro, imaginamos, criamos alucina��es, persegui��es.
� como se quis�ssemos nos sabotar, que nos ach�ssemos indignos de despertar um amor verdadeiro, vendo maldade em tudo, segundas inten��es e prop�sitos ocultos.

Quando a sombra da desconfian�a e/ou maldade se estende na intimidade de nossa vida, deplor�veis altera��es nos atingem os pensamentos. Virtudes nessas ocasi�es jamais s�o vistas. Pois queremos ver aquilo que nossos pensamentos desequilibrados nos faz cr� como verdadeiros.

Ficamos cegos para as in�meras b�n��os recebidas no dia-a-dia...
Esque�amos que todos somos seres individuais, e consequentemente cheios de virtudes e defeitos.
Pois o Pai em sua miseric�rdia nos fez seres �nicos, a sua imagem e semelhan�a, mas ainda engatilhamos na senda da perfei��o.

Sejamos vigilante, toda vez que formos visitados pela inveja, ci�me, pela suspeita e/ou maledic�ncia.
Muitas vezes a palavra lan�ada a esmo, sem crit�rio, � fruto da ignor�n-cia e da �propagada� santidade nossa, do que julgamos ser o correto.

As atitudes afetam o comportamento e a personalidade.
Desequilibram, trazendo desajustes para a nossa vida pessoal e daqueles que nos cercam. Somos todos aprendizes, somos falhos, olhemos primeiro dentro de n�s, limpemos primeiro a nossa vidra�a e tenhamos muito cuidado ao julgar esse ou aquele.
Pois um esp�rito perturbado, v� segundas inten��es e maledic�ncias em tudo e em todos.

Se as atitudes de uma pessoa tornam-se fixas, ela estar� pronta para classificar pessoas ou acontecimentos em um dos seus padr�es emocionalmente elaborados de pensamentos, ficando incapacitada para examinar ou reconhecer a individualidade de uma pessoa.

N�o vale depois do veneno lan�ado, simplesmente fazer uma ora��o e achar que tudo est� perfeito. N�o! A coisa � bem mais complexa e, merece uma reflex�o mais profunda, uma aceita��o e uma reforma intima, uma mudan�a de dentro pra fora. A necessidade de uma vigil�ncia maior em rela��o aos seus pensamentos, n�o procurar coisas que podem trazer desarmonia tanto para si quanto para as pessoas envolvidas.
Guardemos a nossa l�ngua do mal, busquemos a paz, confiemos-nos no amor que nos � dado. Deixemos ao Senhor o julgamento
Devemos agradecer a Deus as d�divas, procurar ser �Santo� em pensamentos e a��es, vendo em cada um, um pouco da Divindade, mas ver tamb�m com olhos puros, para que n�o se entre em faixas sombrias de pensamentos, malgrado as apar�ncias apontem para o contr�rio.

Ningu�m pode viver sem a indulg�ncia dos outros, mas para exercer com sinceridade a indulg�ncia para com o outro, � necess�rio que saibamos nos colocar no lugar do outro. Lembremo-nos de nossa insignific�ncia, e n�o procuremos nos desequilibrar nos vales sombrios da desconfian�a e maledic�ncia.
Cres�amos como pessoas, como filhos de um Pai justo, benevolente, que est� sempre de bra�os abertos, pois s� a Ele cabe sondar e julgar os nossos cora��es e a menor das nossas inten��es.
Que sejamos magn�nimos, misericordiosos com as falhas dos outros como gostar�amos que fossem como as nossas.

Hoje podemos ser pedra, amanh� podemos ser vidra�a.

J� dizia o Mestre �Orai e Vigiai�


LuBeau em 12/04/08

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