A tarde ca�a ...
E, um �ltimo raio de sol
Iluminava a copa
Da ameixeira alta
A qual sombreava
Outras sombras
Que envolviam o quintal
Un�ssono ao gorjear
Dos p�ssaros l� no sobral.
Lentamente a noite vinha
E dos canteiros...
Saiam os lumeeiros
Com seus lumes a clarear
Um caminho de tristeza
O muro alto, cenhoso
Com port�o e cadeado
Do qual sa� descuidado
Pro tempo poder olhar.
Deixei os crepusculejares
E as ternuras...
Esqueci-me dos bal�es
Cada �rvore, minhas tintas
Larguei-as sem despedidas
Sem carinhos e emo��es
Mas, se eu pudesse... daria
Minha vida arrependida
Pra voltar ter ilus�es.