N�o fa�as longa esta espera!
As tardes primaveris,
febris,
se cobrem do perfume de jasmins...
Na relva mansa
meu querer te alcan�a.
Quero amar-te a c�u aberto
com todas as estrelas por perto.
Quero as flores como leito
e, de travesseiro, teu peito
ao som do ribeirinho
num suave murmurinho.
Banho de amor,
doce amor!
Como deixar de t�-lo
e corresponder ao teu apelo?
Como n�o deixar flutuar
meu corpo no teu, a navegar,
no enlevo pleno
deste amor sereno?
Como te negar
toda a ternura que tenho pr� dar
do amor mais belo que existe
que, como eu, ainda n�o sentiste.
Como n�o ser o refr�o
se �s a lua que debru�a no meu ch�o?!
Cleide Canton Garcia