Sil�ncio triste
Das horas introversas e caladas,
Marcadas no rel�gio de emo��es.
Tua voz
S�o mem�rias magoadas,
Plenas de melancolia
E fr�volas recorda��es !�
Sil�ncio errante
Simbiose de sofrimento e de tortura,
Das noites infinitas e infelizes.
Tua estranha voz
� a imagem cruel e escura,
De estigmas incur�veis
E eternas cicatrizes.
Sil�ncio constringente
Que mist�rio
H� no teu vazio desmedido
Abstracto de sentido
E copioso de fragilidade.
Tua ousada voz
� o iludir fingido
De ess�ncias
Sequiosas de realidade,
Sil�ncio taciturno
Perdido no tempo
Dos dias em v�o vividos
Que magoas
Sem remorso ou compaix�o.
Sil�ncio penoso
De tantos momentos idos.
Tua voz,
� apenas
Um amargo solu�ar de solid�o!�
Euclides Cavaco