O PECADO DO AMOR.
Olhos em asas encantadas que de paix�o me abria.
Em palavras revestidas de cultura,
Embalado na moldura que com fervor
T�o crente em nuvem a tua imagem via.
Olhos contritos onde solu�am m�goas e pesares,
Sacramentado, olhos benditos, t�o alheios � dor do mist�rio.
Vendendo em palavras, horas de paix�o crepusculares.
Em poesias embevecidas aveluda a alma feminina.
Onde n�o diz nada... E diz tudo;
Como explicar, o que n�o posso explicar,
Pequei senhor,
Mas n�o porque hei pecado da vossa alta clem�ncia.
Ao ser prometida me despi.
Despi ao amor a abrandar-vos sobeja um s� gemido.
Que como pecado levarei os farp�es de um amor insano.
S� minha alma sabe quanto custa um vil engano.
Amea�ada pela pr�pria verdade.
Por me entregar ao um estranho.
Fuja de ouvir contar voz do desengano,
O mais firme semblante desfigura.
Condenada a vergonhosa pena pelo mais fiel amor.
Rompesse o silencio meu gemido!
T�o pouco de mim julgo que mere�o,
Que enoj�-lo com as penas que por mim pade�o.
Abismos dos desenganos.
Quanto � morte a luz me roube,
Momentos que perderam anos.
Saber morrer o que viver n�o soube.
Adriana Leal
→.●๋♫ ک�l ♫●.←
__________: : -�✿�-: : __________