escrevendomomentos:
O corpo anda frio, anda torto, e �s vezes n�o anda.
Na boca, uma vaga lembran�a de tudo que um dia
foi doce. Na mente, uma amarga-doce recorda��o
de coisas vagas. �Pula da �rvore, pula�. N�o d�,
minhas pernas n�o querem. Tanto que esperei o
vento que trazia a lua. Tanto que sentei para
esperar a morte chegar, mas s� vinha vida. S�
chegavam at� mim pessoas querendo me deixar
feliz. E eu fui. Fui. Depois que acaba o p�r do sol
e voc� sente a noite na pele, percebe quanta falta
fazem certas coisas. N�o digo que � errado
reclamar do que temos, mas � errado deixar
que essas coisas v�o embora. E n�o � pedir
pra ficar, � segurar. Mas o que eu sei disso?
Se at� o sentimento nobre, de sorriso f�cil e
olhar brilhante, foi embora da minha vida. D�i,
claro que d�i, mas a gente acostuma.
Texto por: Adriano C.
→.●๋♫ ک�l ♫●.←
════ : : -�✿�-: : ════