VOC� NUNCA EST� S�
Voc� nunca est� s�. Sempre ao seu lado
H� um pouquinho de mim pairando no ar.
Voc� bem sabe: o pensamento � alado...
Voa como uma abelha sem parar.
Veja: caiu a tarde transparente.
A luz do dia se esvaiu... Morreu.
Uma sombra alongou-se a seus p�s mansamente...
Esta sombra sou eu.
O vento, ao p�r do sol, num balan�o de rede,
Agita o ramo e o ramo um tra�o descreveu.
Este gesto do ramo na parede
N�o � do ramo: � meu.
Se uma fonte a correr chora de m�goa
No sil�ncio da mata, esquecida de n�s,
Preste bem aten��o nesta cantiga da �gua:
A voz da fonte � a minha voz.
Se no momento em que a saudade se insinua
Voc� nos olhos uma gota pressentiu,
Esta l�grima, juro, n�o � sua...
Foi dos meus olhos que caiu...
(Oleg�rio Mariano)
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