A dor da tua aus�ncia
foi subindo dentro de mim.
Enchendo todos os vazios
com sua intensidade de rio,
de corrente... de �gua...
De enchente.
Foi subindo devagar
sem rumor algum
como as l�grimas
que surgem, lentamente,
nos meus olhos vazios.
Como ainda desejo estar contigo!
E, no sil�ncio da noite,
ouvir tua voz suave, ao meu ouvido.
Sentir o toque carinhoso dos teus dedos
a despertar no meu corpo
a m�sica harmoniosa dos sentidos.
Sentir o peso do teu corpo
Sobre o meu, no escuro da noite.
E enquanto tu me abra�as,
e enquanto eu te beijo,
ver essa lua branca, refletida
no fundo dos teus olhos parados,
como um espelho d��gua,
atrav�s das vidra�as.
*
((Cezarina Caruso))
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