Eu sei,n�o precisa me dizer outra vez. Era uma divers�o, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu N�o seja adulta o suficiente para brincar t�o longe do meu p�tio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde � que eu estava com a cabe�a, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um bot�o que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfat�ria, sem seq�elas, sem registro de ocorr�ncia? Eu n�o amei aquele cara. Eu tenho certeza que n�o. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
N�o era amor, era uma sorte. N�o era amor, era uma travessura. N�o era amor, eram dois travesseiros. N�o era amor, eram dois celulares desligados. N�o era amor, era de tarde. N�o era amor, era inverno. N�o era amor, era sem medo. N�O ERA AMOR, ERA MELHOR�
Martha Medeiros
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