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Minha dor � o labor do resgate
cavalgando nesse disparate
de insanos risos e prova��es
retorcendo o corpo em alucina��es.
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Minha dor � a trilha que fervilha
numa d�vida de outras vidas
ou ent�o uma voz t�o gritante
na cabe�a velha de um infante.
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Minha dor � cruz e galard�o
que carrego na estrada infinita
e nas noites vislumbres da lida
quando a fera interna a s�s grita.
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Minha dor � a flor do destino
nesse nascer e morrer cont�nuo
� o fruto maduro da renova��o
dos pecados guardados no cora��o.
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Minha dor � o labor do resgate
pelos crimes impunes da insensatez
se preciso de tempo renas�o outra vez
e me dissolvo em coragem a quitar o meu soldo.
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Minha dor � a flor daninha do jardim
que cultivei no passado esquecido
mas agora eu espalho-a nas folhas do livro
que guardou minhas palavras e sensa��es.
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Jonas R. Sanches
→.●๋♫ ک�l ♫●.←
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