A chorar,
Disse a ilus�o...
"Estou triste,
Apresentaram-me a desilus�o"
.
Angustiada,
Suspirou a intensidade....
"Que intensidade de amor
Tao intensa como esta dor"
.
O sonho,
Desolado,
Tamb�m se expressou...
"S� n�o se magoou, pobre de alma,
Quem nunca amou"
.
Completamente desiludida,
Murmurou a paix�o....
"N�o te esque�o, que maldade,
Pois vives na minha recorda��o"
.
O amor,
Sempre iludido e sonhador,
Falou de sua justi�a...
"Continuem em sonhar, por favor,
Pois crio ilus�es,
E sonhar e amar"
.
O destino,
Sempre s�bio e muito cruel,
Declamou arrogantemente,
"Acordem e procurem-me,
Porque eu, n�o vos dou o sonho, facilmente"
.
RP
Rogerio P. Carreira
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