Michelly Kinai
Quando fecho meus olhos ainda posso sentir a brisa, que suave rodopiava � nossa volta naquela noite, posso enxergar seus olhos, que tranquilos pousavam sobre os meus, numa conversa que flu�a como os minutos, corridos sem perceber� suas m�os eram minhas, o momento, nosso, nada mais era preciso, s� um banquinho, uma pra�a qualquer, um assunto a mais; Aquele morro eu subia todos os dias lentamente olhando as estrelas que um dia ele parou pra me mostrar. Agora quando volto pra casa, ou�o meus passos, que s� fazem lembrar que um dia n�o os pude ouvir e assim me sento aqui e sem inten��es ou motivos, me pego pensando naquele banquinho e me pergunto o porqu� dele n�o estar sentado l�foi t�o ruim, procurei milhares de sin�nimos pra minha culpa�achei os mais plaus�veis, pecado, delito, falta, ofensa, por�m n�o encontrei sequer jogo de palavras no qual pudesse os encaixar ou meramente expressar tudo o que cortava em mim. Eu pensei tanto sobre tudo, falei tanto sem dizer nada, eu s� quis consertar, apagar tudo, tudo menos aquele banquinho e me torturei dias pensando: Por que ele me faz ouvir os passos no caminho pra casa? se tudo o que eu pe�o s�o suas palavras, seus passos �se tudo o que eu pe�o � pra pelo menos me cante uma can��o que acompanhe at� a porta e me fa�a sentir menos falta dele�
→.●๋♫ ک�l ♫●.←
════ : : -�✿�-: : ════
.