"Depois de algum tempo aprendes a diferen�a, a subtil diferen�a, entre dar a m�o e acorrentar uma alma. E aprendes que amar n�o significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa seguran�a. Come�as a aprender que beijos n�o s�o contratos e presentes n�o s�o promessas. E come�as a aceitar as tuas derrotas de cabe�a erguida e olhos adiante, com a gra�a de uma crian�a e n�o com a tristeza de um adulto.
E aprendes a construir as tuas estradas no hoje, porque o amanh� � incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de se partir ao meio em v�o. Depois de algum tempo aprendes que n�o importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente n�o se importam. E aceitas que n�o importa o qu�o boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando, e deves perdo�-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confian�a e apenas segundos para destru�-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrepender�s pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas dist�ncias.
E o que importa n�o � o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. Descobres que os amigos s�o a fam�lia que nos permitiram escolher. Aprendes que n�o temos de mudar os amigos, se compreendermos que os amigos mudam. E descobres que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa ou nada para terem bons momentos juntos.
E descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, s�o tiradas de ti muito depressa; por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a �ltima vez que as vemos. Aprendes que as circunst�ncias e o ambiente t�m muita influ�ncia sobre n�s, mas que n�o deixamos de ser respons�veis por n�s pr�prios. Aprendes que paci�ncia requer muita pr�tica.
Aprendes que quando est�s com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso n�o d� o direito de seres cruel. Aprendes que nem sempre � suficiente ser perdoado por algu�m. Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu ser�s em, algum momento, condenado.
Aprendes que n�o importa em quantos peda�os teu cora��o foi partido, o mundo n�o p�ra para que o consertes.
E, finalmente, aprendes que o tempo, n�o � algo que possa voltar para tr�s. Portanto, planta o teu jardim e decora tua alma, ao inv�s de esperar que algu�m te traga flores. E percebes que... Realmente podes suportar... que realmente �s forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que n�o se pode mais.
E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida! E s� nos faz perder o bem que poder�amos conquistar, o medo de tentar!"
William Shakespeare