Voc� me chama,
Diante das rosas,
No luto da inoc�ncia,
Entre os sepulcros de flores.
Em seu leito frio do jazigo,
Mora a perfei��o.
Seus seios macios,
Exalam o perfume da purifica��o.
Dorme para sempre,
Descance menina!
Acalentai-vos, pois,
Longe de mim!
Oh! Vida perdida!
Que n�o lhe torture,
O meu desejo cruel.
O que farei depois?!
Onde repousarei seu cad�ver,
Meu triste fado de dores?
Eu respondo:
Das minhas vestes negras,
Sai meu corpo saciado em deleite.
As rosas enfeitam
Meu c�lido ventre,
A espera dos teus desejos
M�rbidos.
Enquanto estiver em cima de mim,
Ser� apenas
Um doce press�gio,
Nos sussurros da tua voz.
Ou�a o meu gemido,
No luto da minha inoc�ncia
Sobrenatural.
Enquanto me penetrar
Intimamente,
D�-me a vida eterna e,
Repousa teu corpo em mim.
Cante teus fados tristes,
Fa�a�me sentir dores nuas,
Revelando teu desejo cruel.
Sorva-me,
Neste meu luto,
Com teu fel.
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