"Destino, � Destino,
Por que brincas comigo assim?
Fizeste de mim
Mero joguete em tuas m�os.
Fizeste-me crer que, finalmente
Havia encontrado aquele
Que seria o meu amado...
Destino, me prometeste uma vida
De ternura e bem-aventuran�a,
Para ent�o destru�res minha ilus�o,
Arrebatando de mim
At� mesmo a �ltima esperan�a
Que me restou, de, um dia, encontrar algu�m....
Algu�m a quem eu pudesse amar,
Algu�m que pudesse me amar,
De verdade, por incont�veis eras...
� Destino, por que tens prazer
Em desiludir-me e destruir minhas quimeras?
� Destino, por te ris de mim?
Pois nas voltas sem fim
Que esta vida d�,me fazes buscar, encontrar,
Perder, reencontrar, desencontrar
E buscar novamente por aquele
A quem meu cora��o se entregar�...
� Destino, por que, somente agora
Trazes-me algu�m com promessas de amor?
Logo agora, nesta t�o triste hora
Em que meu cora��o encontra-se cheio de dor?
Como poder� florescer o amor
Nas plan�cies devastadas e calcinadas do meu ser?
Serei capaz de enfrentar o medo de sofrer?
Serei digna do sentimento que ora inspiro em outrem?
� Destino, que queres mais uma vez pregar-me pe�as...
Saiba que, desta vez, n�o me encontraras desprevenida...
N�o �s mais o dono da minha vida.
Serei eu a lan�ar as cartas na mesa, e,
Ainda que eu me decepcione, a escolha e o caminho ser�o meus,
� Destino, n�o mais ser�o seus..."