"Venha, renda-se a mim,
Ou�a e atenda ao meu chamado,
Sinta o meu cheiro,
Pleno de luxuria e desejo
E entregue-se � f�ria da paix�o.
N�o adianta lutar, voc� n�o pode negar
O desejo ardente em eu ser.
N�o h� como se esconder ou fugir,
Voc� quer me amar, adorar e possuir,
Mesmo sabendo que ir� se destruir,
Mas n�o pode e n�o quer evitar
Este desejo incontrol�vel, indom�vel, de vir
E se entregar, para em meu fogo se consumir.
Por mais medo que voc� tenha
Nada impedir� que eu venha e lhe possua,
Inclusive voc� at� com isso sonha,
Embora n�o seja capaz de admitir
Desejar me tocar, me possuir.
Mas eu virei suas fantasias obscuras realizar,
No meio de uma noite escura,
Surpreendendo voc� em seu leito,
Usando e abusando de seu corpo
Ao meu bel-prazer,
Os seus sonhos de pureza e candura
Transformados em lascivos turbilh�es de pecado e luxuria.
E, em troca do seu �xtase, toda a sua energia beberei
Para o meu deleite profano.
Ap�s saciar minha sede, lhe abandono,
Deixando-o a s�s com sua dor e pesar,
Delirando e conjeturando se tudo foi mera loucura,
Ou se realmente eu o visitei,
Vampirizando e abusando do seu corpo mortal.
Mas, confesse o quanto voc� gostou, se deleitou
E se excitou ao desfrutar do prazer carnal
Com uma dem�nia t�o tem�vel e irresist�vel como eu."