A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os �ltimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino � beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.
� tua frente vedes a imensid�o do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensid�o de �guas que agora suavemente lan�am na areia sob teus p�s o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.
Espectro esvoa�ante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das pr�prias �guas do mar, que molham seus p�s e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em esp�cies de mariposas que te aquecem em fogo lento,
A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu cora��o,
Fazendo a vibrar de emo��o em cont�nua e desejosa excita��o de amor,
Que s�o as chamas ardentes de um fogo eterno que te v�m buscar da imensid�o
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento
De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,
Com l�bios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos negros
A cintilar como duas estrelas sob a escurid�o da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abra�a, te enla�a e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha
E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os l�bios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e s�o tragados pelas l�nguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da f�mea que saboreia as del�cias do corpo do macho que agora a t�m
E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a l�ngua e o arfar respirat�rio,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulc�o
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,
L�bios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando
Levando-me at� os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as m�os percorrem tuas coxas macias
Branqu�ssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selar� com o eterno beijo em tua boca e com a introdu��o do lume
Milenar em tua flor encantada que est� h� muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulc�o que eclode em cont�nua erup��o, lan�ando
As lavas aquecidas que se transforma no n�ctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.
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