O vento sopra tua face sombria,
Pertubando-lhe o sono.
Seus sentidos ignorados tentam se opor contra si,
Seu corpo parece fraco
Diante da press�o abalando suas fr�geis estruturas.
Agulhas lhe espetam a alma como facas penetrando a pele impenetr�vel;
Seu mundo se torna cada vez mais imune aos ventos g�lidos
Das almas perdidas, vagantes ao p�r-do-sol,
Ao cair da noite levantam tempestades de ilus�es s�lidas
Andando em dire��o a perdi��o cont�nua de port�es
Velhos e invis�veis, atravessando paredes de rocha inquebr�vel.
A cada passo um momento de agonia, desespero e solid�o.
As pontas dos fios de cabelos secos
Male�veis com movimentos bruscos
De passos r�pidos entre buracos ao ch�o.
Sombras perp�tuas ignoram a lei dos mundos
Ultrapassando os limites do tempo inestim�vel
De valores sangrentos e vari�veis
Cuja no��o denomina-se em perfeita decis�o
Os desafios insanos impostos por desorientados
Olhos de seres impuros e imperfeitos
Tornando o espa�o cada vez mais confuso e apreensivo
Para muitos sem sobras inexatas, para poucos.
Que tentam sucumbir �s palavras n�o ditas
Dos que se calam diante do trono eterno e soberbo de solid�o.
Sem defini��o de detalhes escritos aos cantos escuros sem vis�o.
A imagina��o inerte de estrelas inerentes ao c�u
Amplo de convic��o celeste.
Finalizando os pontos ligados a um nada seguido por um todo
Misericordioso m�tuo de estagna��o reluzente.
M�rbida de fases sem longitude de m�ltipla estupidez...