� madrugada,
estou s� na escurid�o,
deitada na cama fria,
vazia,
sinto a for�a da solid�o.
Levanto para tentar espantar essa sensa��o.
Abro a janela...
sinto em meu rosto a brisa fria
e minha pela se arrepia.
Olho o c�u,
contemplo a lua
e sinto uma falta t�o grande tua!
Vejo o brilho das estrelas,
e lembro que o mesmo c�u que me ilumina,
ilumina minha vida, t�o distante!
E nesse instante,
um vulto me chama a aten��o.
O vulto de uma mulher,
p�s descal�os, cabelos em desalinho,
olhos brilhantes, com uma fina camisola
que chega ao ch�o.
Em meio ao meu devaneio,
percebo, sou eu... imagem refletida num espelho,
iluminada pela luz da lua,
e sonhando com a presen�a tua,
Descobrindo que embora ausente,
voc� se encontra presente,
no meu pensamento e no meu cora��o,
eternamente.
C�lia Cristina Prado