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Visto meus nomes conforme a ocasi�o; vers�es que me completam e se despedem de mim; pois h� ego�smos muitos que me visitam e lembran�as tantas que me prendem
H� medos ainda que eu ensine sobre a coragem.
Aprendi a fugir sem ter partido, amar sem ter amado e a ferir sem me doer. Confesso sempre meus primeiros degraus e deixo o mais profundo para depois. Se poucos s�o os cora��es que sabem pelos sil�ncios
o que os colorem, eu nada mais escuto. Guardo promessas fora da validade
. numa Alma fora de moda.Sinto uma pretensa sorte por escolher
aqueles finais felizes em que n�o estou
Por isso fa�o asas nas palavras enquanto eu de verdade me arrasto. Afinal, quantas s�o as formas de n�o se amar?Quantos n�o s�o os enganos de ser amor? Fa�o da vida inteira uma licen�a po�tica para ser livre,
apesar das grades da pris�o que enfeito e diariamente escolho. Sou prosador
de incompletas verdades sobre mim
fazendo das mesas de bar meus mais bonitos palanques
Sou a flor que n�o se incomoda com seu espinho.
Sou Igreja que permitiu morar o dem�nio. Se toda luz tamb�m sabe seu contr�rio; sou janela aberta ao
reino do infinito, mas sem ningu�m do outro lado. Vivo apenas no real dos teus olhos;
sou aquele que desconhece a poesia. Sou uma dist�ncia entre o esp�rito e a verdade
e que pelos outros passa apressado e desapercebe o Amor que me cabe. Escrevo como al�vio, pois eu sou a trai��o do real fa�o juras em meu nome mas que nunca cumprirei.Sou um estrangeiro na pr�pria casa;
aceito elogios e olhares sem merecer. Gosto de ser aquilo que n�o sou o tempo inteiro.
Sou a bipolaridade dos meus avessos. Sou a natural contradi��o de mim mesmo.
Prazer, eu sou o Ego
* Guilherme *
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