Voc� n�o tem obriga��o
de me fazer companhia,
nem de ver se estou bem.
N�o v� dizer que sentia,
pois sei que voc� n�o vem.
Sua voz n�o mais ressoa
atrav�s de minha porta,
n�o sabe que estou sozinha,
que essa solid�o me mata.
Seu caminho agora � outro,
sua estrada n�o � mais a minha,
seu sorriso n�o mais � meu,
seu carinho se perdeu,
foi-se o tempo que eu o tinha.
Tenho saudade, isso tenho.
Mas nada disso importa,
o dia que voc� voltar,
n�o sei n�o se vou abrir
novamente a minha porta.
Porque a m�goa d�i demais,
E talvez seque o perd�o,
que ontem eu podia dar,
quando ainda era seu
este fr�gil cora��o.