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SEXUALIDADE NA MATURIDADE: A VIDA CONTINUA

Podemos iniciar a nossa conversa, comentando sobre estes dois termos: SEXUALIDADE e MATURIDADE.
Vamos pensar � princ�pio, no termo SEXUALIDADE no seu sentido mais amplo, que envolve todas as est�ncias da vida humana: a fisiol�gica, sexual, psicol�gica, emocional, afetiva e at� espiritual; portanto, n�o estando assosciada, s� ao ato sexual em si, mas a tudo que diz respeito � vida do ser humano. O mesmo pensamento vamos estende-lo ao termo MATURIDADE, que pode ser usado num sentido subjetivo, como tamb�m, considerando-se o amadurecimento fisiol�gico, mental, psicol�gico, afetivo, assim como no caso do termo sexualidade.
Como tambem, v�rios fatores sociais exercem as suas influencias, tanto num aspecto, quanto no outro.

Vamos continuar, tocando num ponto que para n�s ficou l� atr�s no tempo, que � a ADOLESCENCIA, mas que � t�o importante, que at� hoje os seus reflexos fazem parte de nossas vidas. Sabemos que a adolescencia � uma etapa intermedi�ria do desenvolvimento humano, entre a inf�ncia e a fase adulta, que vem precedida pela puberdade, que � a fase inicial da adolesc�ncia, per�odo da vida que � marcado por transforma��es f�sicas, hormonais, ps�quicas, emocionais, afetivas, tanto nas meninas, quanto nos meninos. Ent�o, na adolesc�ncia, estas mudan�as influenciam diretamente no humor e comportamentos do adolescente. � uma fase dif�cil e delicada no desenvolvimento humano, exigindo uma compreens�o e cuidados por parte dos pais, professores e da sociedade em geral. Algo importante nesta fase � que o jovem possa fazer parte de um ou mais grupos, onde eles possam ir construindo amizades saud�veis e compartilhando interesses que s�o comuns entre eles. Neste momento de vida t�o especial, o ser humano fica preparado biol�gicamente e espera-se que emocionalmente tamb�m, para a reprodu��o humana.
Observando-se ent�o, que este, � um momento de vida de constru��es e ganhos.

Outro aspecto na vida humana que merece destaque, diz respeito aos per�odos da MENOPAUSA (para a mulher) e da ANDROPAUSA (para o homem).
Altera��es hormonais no in�cio e no fim da vida f�rtil de uma mulher levam � MENOPAUSA. A primeira ovula��o costuma ocorrer entre os 9 e 16 anos de idade e causam uma s�rie de mudan�as f�sicas e comportamentais. Transforma��es de v�rias ordens, tamb�m acontecem no t�rmino do ciclo menstrual, quando o corpo feminino perde a capacidade de gerar filhos. A menopausa, per�odo no qual a mulher para de menstruar, � uma das fases mais "tumultuadas" internamente da vida feminina. Al�m dos sintomas psicol�gicos, o corpo tamb�m passa por mudan�as f�sicas devido � adapta��o �s diferentes taxas hormonais e normalmente acontece entre os 45 e 55 anos de idade.
A Andropausa, tema e termos mais recentes, merece tambem aten��o e gera discuss�es. O primeiro equ�voco, segundo os m�dicos estudioosos do assunto, � achar que se trata da vers�o masculina da menopausa, o que n�o � uma afirma��o verdadeira, segundo eles que dizem, que o termo m�dico mais adequado para design�-la � "Dist�rbio Androg�nico do Envelhecimento Masculino" - (Daem), que � a diminui��o gradativa da produ��o do horm�nio masculino. O homem n�o perde a fertilidade, mas diminui a probabilidade de procriar. A partir dos 40 anos, suas taxas hormonais e a produ��o de espermatoz�ides come�am a reduzir, e por volta dos 60 anos, alguns sintomas som�ticos j� s�o sentidos, como a diminui��o de massa muscular, da rigidez �ssea e da ere��o peniana; o aumento de gordura; a menor disposi��o f�sica ou um certo des�nimo, e �s vezes, um tanto de perda da libido (desejo sexual). Ent�o s�o mudan�as que acontecem tanto na vida do homem, quanto na da Mulher.
Considerando-se que aliado a tudo isto, tanto para um sexo, quanto para o outro, existem os fatores sociais que tambem t�m as suas influencias nesse momento de mudan�as e "perdas" num sentido geral.

J� que falamos de sexualidade sob um ponto de vista da constutui��o sexual humana, reprodu��o, ganhos e perdas, temos que trazer um ponto muito importante, que diz respeito �s DOEN�AS SEXUALMENTE TRANSMISS�VEIS (DSTs), conhecidas por doen�as ven�reas. Elas s�o transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido atrav�s de rela��es sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doen�a, e indireto por meio de compartilhamento de utens�lios pessoais mal higienizados (roupas �ntimas), ou manipula��o indevida de objetos contaminados (l�minas, seringas e ouros). Os principais agentes patog�nicos s�o os v�rus, as bact�rias e os fungos. Essas doen�as acometem as pessoas de qualquer idade ou regi�o geogr�fica e � conseq��ncia de v�rios fatores, indo dos familiares, � promiscuidade (descuido) individual com a sa�de e a car�ncia ou mesmo a falta de programas educativos e de assistencia � sa�de. Vale ressaltar aqui, a importancia da PREVEN��O. De modo geral, o uso de preservativos, associado a alguns cuidados, podem impedir o cont�gio e dissemina��o. Contudo, se n�o forem diagnosticadas e tratadas corretamente, al�m do processo infeccioso, podem levar � infertilidade, gravidez, surgimento de outras doen�as oportunistas e at� � morte.

N�s vamos ent�o, agora resgatar, trazer de volta os termos "Sexualidade e Maturidade", que j� vimos que t�m v�rias faces; ent�o vamos foc�-los pelo �ngulo da "Vida Sexual na fase do envelhecimento". V�rios estudos t�m mostrado que as pessoas nessa fase da vida, demonstram o desejo de continuarem a viver normalmente, mantendo os seus h�bitos, amizades, relacionamentos afetivos e sexuais. No entanto, por outro lado, elas come�am a se depararem com preconceitos, dificuldades de v�rios tipos, advindos da sociedade e da pr�pria fam�lia, que se d�o o direito de ditar regras, formas de vida para o envelhecente, que em geral, n�o s�o as mesmas regras que eles pr�prios gostariam de seguir. Ent�o, quem deve escolher, dizer e defender as suas escolhas, s�o essas pr�prias pessoas que est�o vivendo este processo.
E nesse contexto, um aspecto que deve ser considerado � o da "Sexualidde e Afetividade" nessa fase da vida. A afetividade diz respeito aos sentimentos e emo��es, que podem ser positivos ou negativos, e lidar com a afetividade n�o � f�cil em nenhuma idade. Uma outra coisa que deve ser pontuada refere-se � imagem corporal, que a pessoa que est� envelhecendo faz do seu pr�prio corpo, principalmente numa sociedade em que se cultua a beleza. Esta quest�o est� relacionada a auto estima, ou seja, gostar de si pr�prio, fis�camente ou pessoalmente e valorizar-se.


(OBS.: Trabalho baseado em estudos e pesquisas realizados na minha trilha acad�mica e de Forma��o Cl�nica)


Dra. Marilene Correia
. Psic�loga; Psicanalista; Dra em Psicologia Cl�nica (USP-SP e Escola Paulista de Medicina)
- Com Estudos Sobre o Feminino e o Masculino na Vida Humana -
. Prfra aposentada da Universidade Federal da Para�ba











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