Como s�ndalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta,
Eu hei de ter minha alma sempre morta
Mas n�o me vingarei de coisa alguma.
Se voltares um dia � minha porta,
Tangida pela fome e pela bruma,
Em vez da ingratid�o, que desconforta,
Ter�s um leito sobre um ch�o de pluma.
E em troca dos desgostos que me deste,
Mais carinho ter�s do que tiveste,
E os meus beijos ser�o multiplicados.
Para os que voltam pelo amor vencidos,
A vingan�a maior dos ofendidos
� saber abra�ar os humilhados.