�E viu a mulher que aquela �rvore era boa para se comer, e agrad�vel aos olhos, e �rvore desej�vel para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu tamb�m a seu marido, e ele comeu com ela.� G�nesis 3:6
O vers�culo tr�s do cap�tulo seis de G�nesis nos traz grandes ensinamentos sobre o poder da decis�o. Verifica-se nos vers�culos anteriores que, de maneira astuta, a serpente entrou no Para�so e conversou com Eva de forma natural. Nesse momento, o diabo semeia a d�vida e prop�e um viver diferente, fora dos padr�es que Deus havia estabelecido. O problema n�o � o inimigo entrar em nossas vidas e sim as decis�es que tomamos mediante as situa��es que ele nos imp�e.
NUNCA DECIDA BASEADO NO DESEJO
Eva tomou uma decis�o baseada no desejo: �e viu a mulher que aquela �rvore era boa para se comer�. O desejo de ter conhecimento e ser igual a Deus. N�o estamos livres de passar por problemas e tenta��es. A forma que decidimos como isso vai nos afetar � que faz toda a diferen�a. Ser uma pessoa amargurada � uma decis�o que compete exclusivamente a cada indiv�duo. O desejo nada mais � do que o impulso baseado em circunst�ncias. N�o segue regras nem princ�pios. Por vezes desejamos matar, abandonar nossa fam�lia, igreja, emprego e amigos. N�o podemos usar o desejo como base para nossas decis�es, mas sim avaliar por meio da raz�o se � o que Deus realmente quer para as nossas vidas.
NUNCA DECIDA BASEADO PELA APAR�NCIA
Percebe-se que a imagem tem um forte apelo de convencimento: �e agrad�vel aos olhos�. Cuidado com o processo danoso da imagem. Subjugados pelo padr�o est�tico-visual da sociedade, por vezes optamos pelo que � mais bonito. Levar a vida baseada em apar�ncias pode levar-nos a perder grandes oportunidades de emprego, namoro, casamento. N�o h� motivos para preocupa��o, Deus far� algo para que sejamos felizes. Nunca decida pela apar�ncia, mas sim pela ess�ncia.
NUNCA DECIDA BASEADO NA SOBERBA
A soberba pode ser entendida como autonomia: �e �rvore desej�vel para dar entendimento�. O entendimento, o conhecimento e a sabedoria s�o processuais. Nesse trecho, nota-se que Eva quis obter conhecimento de forma instant�nea. De forma maquiav�lica, em que os fins justificam os meios, quis que o entendimento lhe fosse transferido urgentemente. Coisas boas n�o aprovadas por Deus transformam-se em coisas desaprovadas. N�o devemos apressar-nos e deixar para tr�s o que � o processo natural para o nosso aprendizado. Ou seja, o caminhar com Deus, � processual rumo ao infinito da Nova Jerusal�m.
NUNCA INFLUENCIE AS PESSOAS A ERRAREM
Eva comeu do fruto e o deu a Ad�o: �tomou do seu fruto, e comeu, e deu tamb�m a seu marido, e ele comeu com ela.� Ela decidiu pelo erro e ofereceu ao marido baseada em seus desejos e pensamentos internos, ao passo que Ad�o tamb�m decidiu errar. Algumas pessoas t�m medo de ir para o inferno sozinhas, por isso convidam amigos para ir junto. Estamos predestinados a ir para o c�u, mas a decis�o ainda � nossa. Pecados que decidimos cometer conscientemente por ceder a impulsos moment�neos podem prejudicar toda uma descend�ncia. Se temos ci�ncia que n�o devemos fazer algo e mesmo assim o fazemos, erramos conscientes e n�o desavisados.
Eva e Ad�o decidiram pecar conscientemente, mesmo sabendo que n�o poderiam comer o fruto daquela �rvore. Por que Deus n�o os impediu? A resposta � simples. Deus n�o nos fez fantoches para realizarmos tudo conforme Ele quer. Deus nos deu o livre arb�trio para que n�s mesmos decid�ssemos segui-lo. E ainda assim, podemos ver qu�o misericordioso Ele foi por n�o ter abandonado seus filhos. O Senhor agia em sil�ncio. Enquanto Eva e Ad�o decidiam pecar, Deus sacrificava um cordeiro para arrancar-lhe a pele e cobrir os pecados humanos. < |