BOA NOITEEEEEEEEEEEE (Toda mulher ï¿½ mï¿½e)

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Mesmo que nunca tenha gerado um filho.
Mesmo que nunca venha gerï¿½-lo.
Toda mulher ï¿½ mï¿½e.
Primeiro da boneca.
Mais tarde do irmï¿½ozinho.
Casada, ï¿½ mï¿½e do marido, antes de sï¿½-lo dos filhos.
Sem filhos, serï¿½ mï¿½e adotiva ou madrinha;
Entregarï¿½ a alguï¿½m os benefï¿½cios do seu amor.
Os sobrinhos, os filhos alheios, talvez uma justa causa.
Joana Dï¿½Arc foi mï¿½e de sua causa e por ela morreu queimada,
como qualquer mï¿½e morreria por seu filho.
Quantas mulheres, que a vida nï¿½o escolheu para a maternidade
de seus prï¿½prios filhos, nï¿½o se tornaram mï¿½es das prï¿½prias mï¿½es?
Quantas?
Ou do pai ou do avï¿½.
A maternidade ï¿½ irreprimï¿½vel.
Como uma fonte de ï¿½gua que uma pedra obstrui, ela vai brotar mais adiante.
A freira ï¿½ filha de Deus, mas numa repetiï¿½ï¿½o perpï¿½tua do mistï¿½rio da Virgem, torna-se mï¿½e de Jesus.
Na guerra, a mulher ï¿½ mï¿½e dos feridos, mesmo que usem outras bandeiras e vistam outro uniforme.
A maternidade nï¿½o tem fronteiras, nï¿½o tem cor, nï¿½o tem preferï¿½ncias.
ï¿½ das poucas coisas que bastam a si prï¿½prias.
Tem a sua prï¿½pria religiï¿½o.
Tem a sua prï¿½pria ideologia, Madre, mï¿½e, mater.
Causa, origem, comeï¿½o.
Toda mulher ï¿½ mï¿½e.

(autor desconhecido)

Rosaluz

FELIZ DIA DAS Mï¿½ES!